sábado, 11 de junho de 2011

Ordinária.

Ouço a noite
É ela que me diz que já acabou
Conta-me os minutos à solidão
E ri-se baixinho quando choro.
É a maldade pura
Conjecturada nas estrelas
Que hoje não brilham.
Apetece-me berrar com a noite
Mandá-la para o inferno
E deixar no seu lugar o Nada
Deixar o buraco
Na trama do tempo
Que o fuso horário fiou.

Quem se ri agora?

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