que ele trazia debaixo do braço
Quando descia a calçada
para a ver sentada
Num cafézinho simpático
Com toalhas xadrez
A esvoaçar na esplanada.
Na quina de uma rua qualquer
Num quadrado de casas
Alinhadas sobre a hipotenusa
Daquela cidade mágica
Que era Paris.
A Paris dos olhos fechados,
dos auscultadores nos ouvidos
Berrando
Concertinas baratas
Cantando
Melodias suaves.
A Paris que me pediste
Quando te trouxe um queijo
E aquele beijo.
Sem comentários:
Enviar um comentário