E escrevi-te
Numa folha em branco
Salpicada de café.
Era de manhã,
Como deves ter percebido
E nada mais poderia fazer.
Aquele dia já estava perdido
Para Ti
Naquele papel
Um insignificante risco
Preto
Adornado e confuso,
sem começo e sem fim.
Como tu.
Ali ficaste
Para que todos te lessem
Qual ordinária notícia
No jornal de Domingo.
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