É legítimo, então, dizer que ainda sinto algo. Apesar de ser nada aquilo que sinto. É nada!
O êxtase da felicidade descabida dançou, rodou e caiu numa tristeza inflamada pelas ásperas cinzas da escuridão em que me vi envolvida. E entre cada extremo jorraram, esvaíram-se emoções! Por todo o lado, à queima-roupa acertaram até em quem não merecia uma emoção na cabeça. Inocentes almas decepadas por lancinantes emoções que voavam perdidas pelo ar. E entre um extremo e o outro o tempo fugia
[Anda cá, Bandido!]
de mansinho, disfarçado no meio de tanta emoção
[Apanha que é ladrão!].
Nem dei por ele passar e ir embora!! Pois, hoje, o tempo não passa mais, onde os dias são apenas dias, iguais a dias, que são iguais a dias que por ai passaram, pararam e desapareceram, por fim.
Hoje as emoções perderam-se de vez, não se limpam armas, nem tão pouco corações.
Simplesmente, não sinto Nada.
Hoje as emoções perderam-se de vez, não se limpam armas, nem tão pouco corações.
Simplesmente, não sinto Nada.
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