Quando rebenta
O aperto quente no ventre
Crava no peito
Os fragmentos da memória
Do que eras Tu
Do que foste em mim.
Começam as hemorragias internas
Que esguicham o sangue
Que outrora subia à extremidade
Quando me viravas de ponta-cabeça
E te rias feliz
Do falso pranto ladino
Que o teu abraço envolvia
Seca,
de tanto sangrar
de tanto chorar,
não me resta mais Abraço algum
Senão o da incerteza
Do teu olhar que me despreza
E que já não brilha em mim.
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