segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Mazurka .

Hoje tu és leve.
És um floco de neve
Frágil
(sinto-me frágil)
Uma unidade complexa
Única
Una.
Que lhe cai nos braços
Que se lhe deixa cair
Que pousa.

Os braços poderosos
Detêm todo o poder
Eventualmente
Esmagariam o floco
Ou, simplesmente,
Abandonavam as forças
Criando o abismo
E frágil
(esta noite estou tão frágil)
Se desmancharia no chão.

É doce, porém
Que te ampara
Que te sustem no ar
E te vê balançar perto de si
É firmemente, porém,
Que te segura
Apoiando suas mãos quentes
No teu cristalino ser,
Que derrete e se perde.
Virando pluma,
De ave verdejante.
Nas mãos que te acalentam,
Firmes te agarram
Te libertam
E te fazem voar.

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