Brada a Cabra
No alto da torre triunfante
Banhada pela manhã
Sombra éburnea
Que ascende aos céus imponente
Vigiando a agitação
Da arraia Coimbrã.
Faz os negros morcegos
Levantar voo agitado
Contra a corrida efémera
Dos primeiros raios de sol
Na plenitude ciânica do horizonte
Procurando o seu poiso
Na casa da Sophia eterna.
Convictos de um futuro
Entre livros e pesadas pastas
E gloriosos feitos.
NÃO!
Anseiam Maio,
ardentemente.
A sua semana, a sua perdição
Vivem entre ruas e vielas
Da sinuosa Baixinha
Mergulhados na droga do povo
Afogando anos perdidos
Da vida boémia
Que os acolheu.
E a sabedoria?
A glória estudantina!
A que Diabo se vendeu?
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