quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Uma Fatalidade.

Espero por Ti, que já não vens.
Eu sei que não vens, porém, continuo a esperar; sobre os pés, já inchados e doridos, ergo-me e caminho na sala escura, calcetando cada mosaico do chão, fazendo contas infinitas de cabeça, sentindo o tempo que me passa nas veias, e te leva, a cada batimento, às mais recônditas células do meu ser.
Já não vens, sei eu bem. No meu imo acredito que é possível encontrar o que nunca perdi, porque nunca me pertenceu realmente. Acredito que, de par em par, o teu sorriso se abrirá só para mim como numa noite perdida, numa manhã encontrada, que outrora existiu.
Toda a Criação é fatalista. Tu chegaste, partiste, e hoje, que espero por ti, não voltas.
Destino?
O que é o destino?

Eu respondo, eu prometo que respondo!

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